Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Blogzillas do Ano

Evento independente que visa premiar os melhores blogues da nossa praça (não ligado a qualquer plataforma/empresa ou entidade)

Evento independente que visa premiar os melhores blogues da nossa praça (não ligado a qualquer plataforma/empresa ou entidade)

14.11.19

Finalistas 2019 - Pequeno Caso Sério

Hoje conversámos com uma das finalistas do Sapos do Ano, na categoria de Humor. Ela é autora do blog Pequeno Caso Sério.

  1. Conta-nos como foi o nascimento do teu blog? (Acho que me antecipei e já tinha contado quando pediram da outra vez...mas aqui fica de novo , não vá alguém ter perdido). Este blog nasceu pelas mãos da minha filha e do meu marido que, sabendo do meu gosto pela escrita, resolveram criar um espaço virtual onde pudesse cagar as minhas sentenças. Desconfio que o facto de pensarem que o blog me manteria ocupada e assim lhes aliviasse o juízo, também ajudou. Quando recebi de presente, fiquei... tocada, pois nunca pensei que tivessem retido um desabafo que fiz uma única vez. Diz-se que o amor está nos detalhes e é bem verdade. Depositei o primeiro post e o blog lá ficou, à espera de tempo. Ora o que é que aconteceu depois? Bem, a vida fez-me a vontade e deu-me todo o tempo do mundo: um pé partido, uma bota de gesso até ao joelho e dois meses confinada a um segundo andar sem elevador. E foi assim que comecei a destilar maluqueira nas muitas horas em que estive sozinha enquanto a vida continuava lá fora. Falta apenas dizer como surgiu a ideia do nome do blog. Passo então a explicar: Escolhi um nome relacionado com a minha 'ssoa mas... alguém já tinha tido ideia parecida. "A um metro e meio do chão" seria o nome perfeito...não fosse já haver um blog chamado "A um metro do chão". Então pensei :"Ah caraitas, 'tão e agora?! Mas que grande merda! 'Tou danada! Olha, vou mas é ver o "Fator X" com esse grande querido, João Manzarra!" E assim foi. Estava eu a ver um programa onde entrou um miúdo que pertencia à equipa da Sónia Tavares quando, de repente, o João Manzarra se sai com esta pérola : "...E esta foi a atuação do João, um pequeno caso sério de talento e popularidade...". E foi assim que este espaço ganhou um nome: Pequeno (porque meço mesmo 1,50 ) caso sério (porque nunca me levo a sério e porque passo a vida a dizer merda para fazer os outros rir)
  2. Como tem sido a interacção com outros bloggers? Como é que vou explicar isto sem parecer (ainda mais) doida? Olhem , tem sido do melhor que há e , por estranho que pareça, sinto-me "ligada" às pessoas que estão por trás de alguns deles que visito e comento diariamente.
    Acho que tive sorte de me "relacionar" com as pessoas certas.
  3. O que achas que leva as pessoas a gostarem do teu blog e a seguirem-te? Honestamente? Eu se fosse eles também lia e também me seguia. (Pequeno caso sério em modo Diva-cagona. Se a Cristina Ferreira pode, eu também posso.) Se quem me lê rir tanto como eu me rio a escrever, então está tudo certo. Além disso, acho que tenho contribuído muito para a preservação do meio ambiente. Como? 'Tão vocês já viram o que se poupa em papel que as minhas leitoras deixaram de comprar desde que visitam o blog? Não é o higiénico. É o das revistas de casa de banho. Resumindo, as 'ssoas que me seguem fazem-no por duas razões: 1- Identificam-se ou seja, batem tão mal da marmita quanto eu e 2- São ´ssoas preocupadas com o planeta.
  4. Consideras que o teu blog está bem categorizado nos Sapos do Ano? 'Tão não tá?! Melhor, só se fizessem uma categoria nova , tipo, "Blog que se lembra de coisas que nem o próprio Lúcifer se lembraria".
  5. Quem levarias contigo para a ilha de Adão e Eva? Pronto. Agora é que estragaram tudo. Isso é como pedir a uma mãe para escolher um dos filhos MAS partindo do princípio que íamos para a ilha para pecar, então há que fazê-lo em GRANDE. Levava o ator Tom Hardy e tenho a certeza que nos divertiríamos muito. Se o Hardy não estivesse para aí virado ( o que eu DUVIDO), levava qualquer membro do meu Staff que são todos escolhidinhos a dedo.

TEXTO COMPLETAMENTE LIVRE

Se já me conhecem sabem que a palavra "LIVRE" aplicada à minha pessoa é arriscar muito mas hoje tiveram sorte.

Como se trata de um concurso da Bloga, então vamos falar sobre uma espécie de gente que pulula na bloga.
Após quatro anos de escrita quase diária e mais do dobro de circulação por vários blogs e posts mais ou menos anónimos, acho que reúno dados suficientes que me permitem alvitrar sobre o assunto.

Não percebo como é que uma pessoa se indigna tanto com uma coisa que lê ao ponto de se dar ao trabalho de fazer comentários agressivos contra quem apenas deu a sua opinião/visão sobre um assunto.
Há os que o fazem ocasionalmente e há os que se tornam verdadeiros stalkers. Em ambos os casos, não há desculpa.
Tive a sorte (?) de, em quatro anos de existência do blog , me acontecer apenas uma vez...mas foi algo que me "perturbou" um bocadinho. Não pelo conteúdo mas pela importância(?) que aquilo teve na vida de alguém que não conheço.

Escrevi há três anos um post irónico (como 99,9% das coisas que escrevo) sobre uma experiência surreal que tive durante um voo onde fui obrigada a conviver com uma família de pseudo- betas que trocavam os "R" por "G". Pormenor: todas tinham nomes com "R" e falavam que vem umas matracas.
Ora sucede que alguém leu o post e ficou indignada com a minha desfaçatez mas na altura, nada comentou.
Passados três anos, repito, três anos, "cruzou-se" novamente com o mesmo post e decidiu vomitar toda a sua raiva e indignação acumulada durante todo esse tempo.
Claro que lhe respondi à altura e até lhe dediquei um post e tudo pois achei que era o mínimo que podia fazer depois de tanta... devoção .

O que me preocupou não foi o facto de uma pessoa que não conheço dar a sua opinião sobre o assunto. Isso eu aceito na boa. Quem diz o que quer, pode ouvir o que não quer.
O que me surpreendeu foi o conteúdo raivoso do que escreveu e aquilo, minha gente, não foi marinheira de 1ª viagem. Ah pois não foi!
Aquilo é uma espécie de gente que para além de ter muito pouco que fazer na puta da vida, ainda se indigna ao ponto de quase lhes vermos os cantos da boca cheios de espuma e quase lhes ouvirmos os dedos a bater no teclado.
Aquilo é gente que "avia" teclados como pãezinhos quentes e cujos telemóveis não duram mais de um par de meses pois ficam com a sensibilidade do ecrã toda lixada. E é à conta desta gente que as "MEOS" desta vida enriquecem à grande.
É vê-los nos fóruns e nos blogs desta net a destilar veneno. E como destilam , meu Deus, como destilam.
Apesar de tudo, não os consigo odiar, muito pelo contrário, dão-me vontade de rir. Muita vontade de rir.
A propósito desta problemática (?) o humorista Eduardo Madeira criou um personagem que retrata muito bem este tipo de gente. Chamou-o Osório, o indignado do Facebook.
Se ainda não conhecem, não sabem o que andam a perder.

 

Podem votar nesta final aqui

14.10.19

À conversa com os finalistas de 2018 - Pequeno caso sério

Gostam de montanhas russas? Não? Ora, experimentem embarcar nesta viagem, proporcionada pela autora do blogue Pequeno caso sério, que tem como objectivo principal deixar bem disposto quem a lê. Querem ter a certeza disso?  Pequeno caso sério!

 


E foi assim que a malta que organiza este belo certame se lembrou de deixar nas mãos de uma louca (EU!) a responsabilidade de dar a conhecer ao mundo este antro de maluqueira. 

Preparados? Apertem os cintos!

 

 

Comecemos então pelo principio. 

 

Este blog nasceu pelas mãos da minha filha e do meu marido que, sabendo do meu gosto pela escrita, resolveram criar um espaço virtual onde pudesse cagar as minhas sentenças. Desconfio que o facto de pensarem que o blog me manteria ocupada e assim lhes aliviasse o juízo, também ajudou.

Quando recebi de presente, fiquei... tocada, pois nunca pensei que tivessem retido um desabafo que fiz uma única vez. Diz-se que o amor está nos detalhes e é bem verdade. 

 

Depositei o primeiro post e o blog lá ficou, à espera de tempo.

Ora o que é que aconteceu depois?

Bem, a vida fez-me a vontade e deu-me todo o tempo do mundo: um pé partido, uma bota de gesso até ao joelho e dois meses confinada a um segundo andar sem elevador. 

E foi assim que comecei a destilar maluqueira nas muitas horas em que estive sozinha enquanto a vida continuava lá fora. Posso dizer que os blogs que visitava e a evolução do meu antro de maluqueira, fizeram parte da minha recuperação.

 

Os únicos objetivos que tracei a mim própria na altura continuam em vigor:

 

1º- NUNCA revelar a minha identidade (porque acima de tudo quero que o blog seja uma extensão de mim quando estou à vontade entre os meus);

2º- Deixar bem disposto quem me lê, nem que seja por cinco minutos

 

Pelo feedback que vou tendo, a coisa não tem corrido mal...tanto que o prémio na categoria de Humor do "Sapos do ano 2018", foi ganho aqui pela Je e esse, minha gente, já ninguém me tira. 

 

E o que é que eu acho deste belo certame? Várias coisas. A saber :

 

-Acho uma ideia muito válida na medida em que o prémio é bastante tentador;

 

-Uma forma da malta do bairro e arredores se conhecer e promover deixando de fora os famosos do costume;

 

-Que o grau de sanidade mental da Magda e do David por se meterem nestas alhadas a custo zero, repito, a custo zero, deve andar ali taco a taco com um utente do Júlio de Matos  do qual certamente se escapuliram no mesmo dia que eu. A direção é que ainda não deu pela nossa falta. Por isso, minha gente, é aproveitar enquanto podem.

 

 

Pela parte que me toca , estou empenhadíssima em levar novamente o pacote de açúcar outra vez para casa  e já comecei a campanha lá no blog.

 

Qual era a coisa que me deixava assim mesmo em modo cagona-mor? 

Ganhar a categoria de humor novamente e apanhar alguém a ler o meu Blog num café,nos transportes públicos ou numa qualquer sala de espera deste Portugal. Isso é que era o pináculo da fama.

Tenho esperança que isso ainda aconteça.

 

 

Hoje os "Sapos do ano", amanhã, quiçá, o  Meo Arena a abarrotar pelas costuras. Ou uma qualquer ala do Júlio de Matos perto de si.

Mais sobre mim

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D